Obesidade: Mundo atinge 1 bilhão de obesos

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Rede pública de Saúde do DF investe em alimentação saudável para melhorar a recuperação de pacientes

Diante da epidemia da dengue vivida no Distrito Federal nos últimos meses, profissionais da saúde destacam a importância da população utilizar repelentes e manter os cuidados contra como os mosquitos do gênero Aedes Egypti, transmissores de vírus causadores da dengue, febre amarela, chikungunya e zika.

Saúde do DF investe em alimentação no combate aos efeitos da dengue – Imagem: Internet

Para amenizar os efeitos dessas doenças, manter uma alimentação saudável e o corpo bem hidratado é essencial, ressalta a nutricionista Loide France, da WB Nutri – empresa terceirizada especializada no fornecimento de alimentos para a rede pública de Saúde do Distrito Federal.

A nutricionista explica que, como a dengue consiste numa doença causada por um vírus transmitido por mosquito que se desenvolve em áreas subtropicais e tropicais, a alimentação correta e a hidratação do paciente minimizam os sintomas.

“Quando o sistema imunológico é afetado há diminuição das plaquetas. E com a perda de líquidos dentro dos vasos sanguíneos, pode ocorrer a queda da pressão arterial e, consequentemente, evoluir para um quadro grave. Por isso, é essencial beber muito líquido neste período: água de coco, chá, água e soro caseiro são os mais indicados. Além disso, é preciso dar atenção em relação ao aspecto nutricional, com uma alimentação leve, sem alimentos processados, e que sejam de fácil digestão e absorção”, explica France.

A WB Nutri tem investido em refeições específicas para os pacientes com dengue, mediante orientação de profissionais da saúde. As refeições são compostas por hortaliças em geral, alimentos ricos em ferro (devido à queda substancial das plaquetas), como as frutas, carnes vermelhas magras e sucos naturais ricos em vitamina C.

Desde o início, as nutricionistas dos hospitais encaminham para a equipe da empresa a requisição sobre os cuidados com os pacientes acometidos pela doença. Assim, os responsáveis pela área são orientados sobre alterações no cardápio, de forma que sejam fornecidos gêneros alimentícios apropriados.

“Esses cuidados fazem parte do plano de reestruturação da empresa para melhorar a prestação dos serviços”, informou o CEO da WB Nutri , Waldenes Barbosa.

Alimentos recomendados pela nutricionista

Loide France ressalta também que, no período crítico da doença surgem náuseas, por isso a ingestão de alimentos em pequenas porções, a cada duas horas, é importante.

“Os pacientes também devem consumir alimentos que contenham vitamina K, como hortaliças e vegetais verde-escuros para ajudar na coagulação sanguínea”, orienta a especialista.

Segundo a Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN, 2013), alimentos que contêm salicilatos e os de ação antitrombótica devem ser evitados em caso de suspeita da doença. Não devem ser ingeridos alimentos como ameixa fresca, amêndoa, amora, batata, cereja, groselha, limão, maçã, melão, morango, nectarina, nozes, passa, pepino, pêssego, pimenta, tangerina, tomate e uva.

 

“Os alimentos que têm ação antitrombótica e que também devem ser evitados são alho, cebola e gengibre. Seguindo essa alimentação balanceada, as chances de ter dengue são menores e quem já está doente ficará livre mais rapidamente”, finalizou a nutricionista.

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