COMO PRODUÇÃO DE CARROS ELÉTRICOS PODE ALAVANCAR GOIÁS E COLOCAR ESTADO NA MIRADO BRASIL
COMO PRODUÇÃO DE CARROS ELÉTRICOS PODE ALAVANCAR GOIÁS E COLOCAR ESTADO NA MIRADO BRASIL
Expansão de veículos no país pode servir como mola propulsora na economia do território
A ampla adesão por carros elétricos no Brasil não só tem servido para alavancar a expansão da linha em empresas de segmentos automotivos como também tem colocado Goiás na mira e atraído ‘olhares’ de montadoras que produzem os veículos.
Isso porque durante o processo de produção das baterias são aplicados minerais como níquel, lítio, cobre e cobalto – substâncias essas que o estado dispõe de uma das maiores reservas desses recursos.
Conforme dados do Sindicato das Indústrias Extrativas do Estado de Goiás e do Distrito Federal (SIEEG), para se ter uma ideia, o território goiano é o maior produtor de minério de níquel do Brasil.
Todo o mineral detido no estado, que representa 74% das reservas brasileiras, estão nas cidades de Niquelândia, Barro Alto e Iporá. Só esses municípios são responsáveis por 82% da produção nacional.
Como resultado, uma das maiores empresas de mineração do mundo, a Anglo American, instalou duas unidades de produção de níquel em Niquelândia: a Codemin e o Projeto Barro Alto. A expectativa é que a produção em 2024 atinja 42 mil toneladas.
Outro produto que se destaca no estado pela abrangência é o cobre, tornando Goiás um dos principais produtores do mineral no Brasil.
Anualmente, são produzidos 29,3 milhões de toneladas. Boa parte do item é oriundo do município de Alto Horizonte.
Ao Empreender em Goiás, o presidente da SIEEG, Luiz Vessani, revela que mesmo com o potencial, o estado ainda não possui planos para a produção de baterias no território.
“Devido aos padrões tecnológicos altíssimos, o Estado ainda não tem nada neste sentido. É importante frisar que o minério em si não é o bastante. Temos que olhar a mineração como uma escala até o produto final e, para esses componentes de baterias saírem, são diversas etapas e procedimentos. Isso tudo exige tecnologia e custos”, afirma.
FONTE: PORTAL6