CONHEÇA O MERGULHADOR QUE RESGATA OBJETOS PERDIDOS NO LAGO PARANOÁ
CONHEÇA O MERGULHADOR QUE RESGATA OBJETOS PERDIDOS NO LAGO PARANOÁ
Magalhães mergulhador de busca e resgate de objetos perdidos no Lago Paranoá
Ele é mergulhador da ativa do Corpo de Bombeiros Militar Hugo Barreto.
Magalhães mergulhador de busca e resgate de objetos perdidos no Lago Paranoá
Magalhães posta diariamente vídeos e fotos do resgate de vários objetos encontrados por ele no fundo do lago e em diferentes pontos.
O militar recupera não apenas celulares, mas, também, outros itens de valor, como cordões, alianças e pulseiras de ouro, relógios e óculos.
Os pedidos de buscas por objetos nas águas do lago, dos rios e das cachoeiras ocorrem entre três a quatro vezes por semana. O valor do serviço varia de acordo com o objeto perdido a ser localizado.
“Hoje, a gente avalia o bem perdido, e costumo cobrar 1/3 do valor para recuperar o item. Existe todo um custo de deslocamento, além de preservar o meu bem maior, que é a vida. Também preciso de uma taxa mínima para fazer o trabalho, mesmo se eu não encontrar o objeto. Dependendo do item, certas vezes, nem vale a pena descer na água. Nem para mim, nem para a pessoa que perdeu o seu pertence.”
Magalhães explica que existe toda uma logística e paramentação para garantir a segurança do profissional na atividade de mergulho, que, por sua natureza, oferece riscos.
Além de todo o equipamento de proteção individual, constituído basicamente por cilindros de mergulho, válvula, colete equilibrador, capacete de mergulho profissional, nadadeira, máscara e roupa seca, é primordial uma boia de sinalização para servir de guia na busca circular, fundamental para a atividade.
O mergulhador também conta com a ajuda de um detector de metais, equipamento que faz a varredura do fundo da água para localizar um objeto.
Ele também já conseguiu recuperar objetos inusitados, como uma prótese usada por alguém que havia perdido parte da perna.
“Achei uma perna mecânica. Tentei procurar a pessoa que perdeu, mas não encontrei. Ela já estava no fundo da água havia algum tempo”, disse.
Sobre o tempo debaixo d’água para localizar itens perdidos, o profissional frisa que o mergulho vai depender muito das informações prestadas, da sinalização do local, da referência de onde está o objeto e da localização fixa por GPS, que ajudam muito na prestação do serviço.
“A direção do vento também é importante. Informações mínimas fazem toda a diferença. Em águas paradas, o objeto não vai correr. Em profundidade, o ambiente seguro é de até 10 metros. Já cheguei a 30 metros e encontrei o celular perdido”, frisou.
“Em alguns casos, com informações precisas, fazendo o mergulho o quanto antes e na apneia mesmo, já é possível encontrar o pertence. Há buscas que duram cerca de cinco minutos. Em cachoeiras e rios, é um pouco mais complicado”, acrescentou.
CRÉDITO : METRÓPOLIS
JNFBRASIL ; JORNAL NOSSA FOLHA-DF ENTORNO E GOIÁS