EDUCAÇÃO:



MAIS DE 800 SERVIDORES DA EDUCAÇÃO TOMAM POSSE

Aprovados no último concurso, realizado em 2022, devem assumir os postos de trabalho em fevereiro. Carreiras contempladas foram de assistência e magistério e de política pública e gestão educacional (PPGE)

Por: Agência Brasília

A menos de um mês para a volta às aulas, a rede pública de ensino do Distrito Federal ganha um reforço no quadro de professores. Tomaram posse, nesta terça-feira (23), 812 novos servidores efetivos das carreiras de assistência e magistério e de política pública e gestão educacional (PPGE). Os profissionais foram aprovados no último concurso para a Secretaria de Eduação (SEE-DF), realizado em junho de 2022. A previsão é que eles estejam nos postos de trabalho em 19 de fevereiro.

“Quero saudar meus novos colegas de casa e dizer que estou muito feliz por mais essa conquista, pois o que estamos vivenciando hoje é a idealização de um sonho. Ao longo da caminhada deste concurso, enfrentamos muitos desafios; foram várias reuniões para que fosse cancelado, mas vencemos a batalha, e vocês estão aqui hoje para celebrar conosco. Parabéns a todos, sejam bem-vindos”, parabenizou a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá.

Foram empossados servidores efetivos das carreiras de assistência e magistério e de política pública e gestão educacional | Fotos: Jotta Casttro/ SEE-DF

A subsecretária de Gestão de Pessoas, Ana Paula Aguiar, avaliou os próximos passos dos novos servidores. “Hoje é um dia de festa, a SEE-DF está dando posse para esses servidores com as informações importantes sobre a posse eletrônica e a escolha das regionais de ensino onde eles deverão atuar. Após isso, em fevereiro, eles começam a se preparar com curso de formação para entender o escopo do órgão e como funcionam todas as suas áreas para além das escolas”, disse.

Carolina Dias Lima Souza, 25 anos, estava ansiosa pela posse e falou sobre os desafios encontrados até a sonhada aprovação. “Estou muito feliz por essa conquista tão significativa, pois sou uma pessoa com deficiência visual, não fiz cursinho específico para passar no concurso e reconheço que o meu esforço valeu muito. Todas as questões a que eu respondi foram baseadas nas aulas que tive na universidade. Eu estudava com meu leitor de tela sobre as questões e me dediquei ao máximo até o dia da prova”, lembra.

Carolina Dias Lima Souza quer levar para os alunos a experiência de ter uma educação de excelência na rede pública de ensino

Formada em licenciatura em música pela Universidade de Brasília (UnB), a nova servidora da SEE-DF conta que sempre estudou em escola pública e acredita no potencial dos professores. Ela afirma, ainda, estar ansiosa para começar a nova jornada de trabalho e promete fazer o melhor pelos seus futuros alunos.

“A educação pública foi importante na minha vida. Vivenciei vários desafios e acreditei nos meus professores. Por isso, quero ser também uma professora exemplar, mudar a vida dos meus alunos e dar o meu melhor dentro da sala de aula”, finaliza.

A pedagoga Lorrane Moreira Alves, 30, foi professora temporária na SEE-DF durante quatro anos e sempre teve um sonho: ser professora efetiva da pasta. “Foram quatro anos de estudos para estar .aqui e minhas expectativas são as melhores. Quero contribuir para essa secretaria tão importante com os meus alunos e contribuir para uma educação de qualidade”, declara.

*Com informações da Secretaria de Educação.

JNF-BRASIL JORNAL NOSSA FOLHA-DF. ENTORNO E GOIÁS .

 

 

Jornal nossa folha DF

Noticias de Brasília e entorno sempre atualizadas para você

Leia Também

ESTUDANTES DA PUC SÃO DEMITIDOS DE ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA APÓS PRECONCEITO CONTRA ALUNOS DA USP  Alunos do curso de Direito da PUC chamaram estudantes da USP de “pobres” e “cotistas” durante os  Jogos Jurídicos  Dois estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram demitidos de seus estágios em escritórios de advocacia após a viralização de um vídeo nas redes sociais. A gravação mostra um grupo de alunos chamando estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) de “pobres” e “cotistas” durante uma partida de handebol. No mesmo registro, torcedores uniformizados da PUC-SP aparecem fazendo gestos com as mãos que simbolizam dinheiro.  As informações sobre as demissões foram confirmadas ao Terra pelos escritórios de advocacia onde os estudantes trabalhavam.  Tatiane Joseph Khoury foi identificada como uma das participantes do grupo que proferiu as ofensas. Em nota, o escritório Pinheiro Neto Advogados, onde ela estagiava, lamentou o ocorrido, reiterou que “não tolera e repudia racismo ou qualquer outro tipo de preconceito” e informou que a jovem não faz mais parte de sua equipe.  Outro estudante, Arthur Martins Henry, também aparece entre o grupo que ofende os alunos da USP. O escritório Castro Barros Advogados confirmou ao Terra que ele foi desligado do estágio após o ocorrido. A empresa destacou que “não admite qualquer ato discriminatório praticado por qualquer um de seus integrantes, dentro ou fora do escritório” e declarou que “qualquer pessoa que ignore ou despreze esse fato não tem condições de fazer parte do Castro Barros Advogados.”  Já o escritório Machado Meyer, onde a estudante da PUC Marina Lessi de Moraes é estagiária, divulgou nota informando que “fará as apurações necessárias e avaliará as medidas a serem tomadas.”  “O Machado Meyer recebeu ao longo do dia notícias a respeito dos eventos ocorridos nos  jogos jurídicos estaduais de São Paulo. Neste contexto, informa que fará as apurações necessárias e avaliará as medidas a serem tomadas. O escritório reforça que repudia, veementemente, qualquer ato de preconceito ou discriminação. O Machado Meyer tem a diversidade como um de seus pilares essenciais e reitera o seu empenho em garantir um ambiente profissional pautado pela ética e pelo respeito às diferenças”, afirmou o posicionamento.   O Terra tenta localizar a defesa dos três estudantes. O espaço segue aberto para manifestações.   Alunos da PUC-SP são acusados de racismo após chamarem de ‘cotistas’ e ‘pobres’ estudantes da USP:  As diretorias das Faculdades de Direito da USP e da PUC-SP, junto aos Centros Acadêmicos XI de Agosto e 22 de Agosto, emitiram uma nota conjunta repudiando os atos discriminatórios e afirmando que as manifestações foram “inadmissíveis”.  “As entidades signatárias comprometem-se a apurar rigorosamente o caso, garantindo a ampla defesa e o devido processo legal, e a responsabilizar os envolvidos de maneira justa e exemplar. Reconhecemos que a segregação social ainda é um desafio no Brasil, mas entendemos que o ambiente universitário deve atuar como um espaço de reparação e transformação. Incidentes como este reforçam a urgência de combatermos todas as formas de hostilidade no meio acadêmico”, diz o texto.  O comunicado destacou ainda que festas e jogos universitários devem promover integração e solidariedade, e não ódio, violência ou intolerância. As universidades anunciaram que, além de responsabilizar os envolvidos, planejam implementar protocolos que fortaleçam ouvidorias e promovam a educação antirracista, assegurando um ambiente inclusivo e respeitoso para todos.  “Estamos determinados a transformar este episódio em um marco para o fortalecimento de uma cultura de respeito, equidade e inclusão em nossas instituições”, finaliza a nota conjunta.   PUBLICIDADE   PUC afirma que fará apuração rigorosa Em comunicado separado, a Reitoria da PUC-SP também repudiou o episódio. “A PUC-SP repudia com veemência toda e qualquer fo

ESTUDANTES DA PUC SÃO DEMITIDOS DE ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA APÓS PRECONCEITO CONTRA ALUNOS DA USP Alunos do curso de Direito da PUC chamaram estudantes da USP de “pobres” e “cotistas” durante os  Jogos Jurídicos Dois estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram demitidos de seus estágios em escritórios de advocacia após a viralização de um vídeo nas redes sociais. A gravação mostra um grupo de alunos chamando estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) de “pobres” e “cotistas” durante uma partida de handebol. No mesmo registro, torcedores uniformizados da PUC-SP aparecem fazendo gestos com as mãos que simbolizam dinheiro. As informações sobre as demissões foram confirmadas ao Terra pelos escritórios de advocacia onde os estudantes trabalhavam. Tatiane Joseph Khoury foi identificada como uma das participantes do grupo que proferiu as ofensas. Em nota, o escritório Pinheiro Neto Advogados, onde ela estagiava, lamentou o ocorrido, reiterou que “não tolera e repudia racismo ou qualquer outro tipo de preconceito” e informou que a jovem não faz mais parte de sua equipe. Outro estudante, Arthur Martins Henry, também aparece entre o grupo que ofende os alunos da USP. O escritório Castro Barros Advogados confirmou ao Terra que ele foi desligado do estágio após o ocorrido. A empresa destacou que “não admite qualquer ato discriminatório praticado por qualquer um de seus integrantes, dentro ou fora do escritório” e declarou que “qualquer pessoa que ignore ou despreze esse fato não tem condições de fazer parte do Castro Barros Advogados.” Já o escritório Machado Meyer, onde a estudante da PUC Marina Lessi de Moraes é estagiária, divulgou nota informando que “fará as apurações necessárias e avaliará as medidas a serem tomadas.” “O Machado Meyer recebeu ao longo do dia notícias a respeito dos eventos ocorridos nos  jogos jurídicos estaduais de São Paulo. Neste contexto, informa que fará as apurações necessárias e avaliará as medidas a serem tomadas. O escritório reforça que repudia, veementemente, qualquer ato de preconceito ou discriminação. O Machado Meyer tem a diversidade como um de seus pilares essenciais e reitera o seu empenho em garantir um ambiente profissional pautado pela ética e pelo respeito às diferenças”, afirmou o posicionamento. O Terra tenta localizar a defesa dos três estudantes. O espaço segue aberto para manifestações.  Alunos da PUC-SP são acusados de racismo após chamarem de ‘cotistas’ e ‘pobres’ estudantes da USP: As diretorias das Faculdades de Direito da USP e da PUC-SP, junto aos Centros Acadêmicos XI de Agosto e 22 de Agosto, emitiram uma nota conjunta repudiando os atos discriminatórios e afirmando que as manifestações foram “inadmissíveis”. “As entidades signatárias comprometem-se a apurar rigorosamente o caso, garantindo a ampla defesa e o devido processo legal, e a responsabilizar os envolvidos de maneira justa e exemplar. Reconhecemos que a segregação social ainda é um desafio no Brasil, mas entendemos que o ambiente universitário deve atuar como um espaço de reparação e transformação. Incidentes como este reforçam a urgência de combatermos todas as formas de hostilidade no meio acadêmico”, diz o texto. O comunicado destacou ainda que festas e jogos universitários devem promover integração e solidariedade, e não ódio, violência ou intolerância. As universidades anunciaram que, além de responsabilizar os envolvidos, planejam implementar protocolos que fortaleçam ouvidorias e promovam a educação antirracista, assegurando um ambiente inclusivo e respeitoso para todos. “Estamos determinados a transformar este episódio em um marco para o fortalecimento de uma cultura de respeito, equidade e inclusão em nossas instituições”, finaliza a nota conjunta.  PUBLICIDADE PUC afirma que fará apuração rigorosa Em comunicado separado, a Reitoria da PUC-SP também repudiou o episódio. “A PUC-SP repudia com veemência toda e qualquer fo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *