FAMÍLIA SUSPEITA QUE BRINCADEIRA PROVOCOU MORTE DE GAROTO DE 15 EM CACHOEIRA
Admilson Caetano Rezende da Silva, 15 anos, faleceu após se afogar em uma cachoeira no Córrego da Coruja, em Ceilândia Quase um mês após a morte.
Quase um mês após a morte do jovem Admilson Caetano Rezende da Silva, 15 anos, afogado em uma cachoeira no Córrego da Coruja, em Ceilândia, o que de fato aconteceu na tarde daquele 27 de março ainda é um mistério para a família.
Segundo eles, o adolescente teria ido ao local com um grupo de amigos e, uma brincadeira conhecida como “briga de galo”, teria sido a responsável pelo jovem perder a consciência e ir a óbito dentro d’água. Ainda de acordo com os familiares, os colegas, ambos com idade entre 14 e 15 anos, não teriam prestado socorro.
O caso é investigado pela 23ª Delegacia de Polícia (P Sul). “Meu filho sabia nadar e conhecia a cachoeira. Como que o menino se afogou? É um lugar pequeno e não é tão profundo”, disse a mãe, Ivonete Rezende, ao Metrópoles.
“Eles estavam brincando de briga de galo e largaram ele lá abandonado. Testemunhas viram meu filho brincando e, depois, os meninos subindo falando que meu filho tinha se afogado. Fizeram alguma coisa com meu filho nessa brincadeira e o abandonaram”, acrescenta a genitora.
“Um deles até chegou a mentir, dizendo que não foi para a cachoeira junto com meu filho, mas ele estava lá”, rebate Ivonete. “Meu filho foi criado naquela cachoeira desde pequeno. Só quero que a verdade apareça”, cobra.
Memória
O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi chamado por volta das 17h02 de 27 de março para atender a ocorrência. Chegando ao local, as equipes encontraram a vítima já fora d’água, pois havia sido resgatado por populares que estavam no local.
Admilson estava sem batimentos cardíacos e iniciaram as manobras de reanimação cardiopulmonar. Apesar do esforço no socorro ao longo de 45 minutos de massagem cardíaca, o óbito foi declarado.
Reprodução/ Metrópolis
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