GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL 

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SAÚDE

 

SAÚDE REGISTRA MAIS DE 1 MILHÃO DE ATENDIMENTOS EM 2024

 

 

Foram mais de 3 milhões de procedimentos nas 176 unidades básicas de saúde que formam a rede do Distrito Federal

 

Por Agência Brasília

 

Últimos dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) apontam que, de 1º de janeiro até o final de março de 2024, 1.138.832 de atendimentos foram realizados na Atenção Primária à Saúde (APS). Destes, a assistência por enfermeiros correspondeu a quase 630 mil e 475 mil por médicos.

 

 

Dos mais de 1 milhão de atendimentos no primeiro trimestre de 2024, 630 mil foram prestados por enfermeiros e 475 mil, por médicos | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde-DF

 

Porta de entrada ao Sistema Único de Saúde (SUS), a APS atua como orientadora do cuidado, sendo o primeiro contato do usuário com a rede de saúde pública. Em procedimentos, o nível de atenção realizou 3.097.498, sendo os maiores registros os relativos a aferição de pressão arterial – cerca de 674 mil. Em casos de dengue, a APS foi responsável por 26,5% das assistências (300,4 mil). De síndrome gripal, foram prestados quase cem mil atendimentos.

 

“É um nível que deve se orientar pelos princípios da universalidade, acessibilidade, continuidade do cuidado, integralidade da atenção, responsabilização, humanização e equidade”

 

Sandra França, coordenadora de Atenção Primária

 

O nível primário abrange promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos e manutenção do bem-estar. O objetivo dos serviços é desenvolver uma atenção integral que impacte positivamente a situação de saúde das comunidades.

 

De acordo com a coordenadora de Atenção Primária da SES-DF, Sandra França, a APS é o centro de comunicação com toda a rede, atuando como filtro organizador do fluxo de serviços e seguindo princípios fundamentais para o bom funcionamento. “É um nível que deve se orientar pelos princípios da universalidade, acessibilidade, continuidade do cuidado, integralidade da atenção, responsabilização, humanização e equidade”, elenca.

 

Serviços

 

O aposentado paraibano Francisco Plácido, 69, estava limpando um peixe quando a faca caiu em seu pé e provocou um ferimento. As filhas o trouxeram a Brasília para tratar o machucado. Após uma cirurgia na rede complementar, ele vai, semanalmente, à Unidade Básica de Saúde (UBS) 3 do Guará para fazer o curativo. “Há seis meses tenho feito esse acompanhamento aqui na unidade, porque sou diabético, e está demorando para cicatrizar”, explica.

 

 

Há 13 anos atuando como enfermeira na Secretaria de Saúde, Ceslen Cardoso acredita que a Atenção Primária é essencial para a vinculação entre usuário e equipe de saúde da família

 

O curativo de Francisco foi feito pela enfermeira Ceslen Cardoso, que há 13 anos atua na SES-DF. Entre os serviços ofertados em uma UBS, o curativo é um deles. Na APS, protocolos para manejo e tratamento de diversas comorbidades respaldam a atuação do profissional de enfermagem, permitindo acolhimento, diagnóstico e tratamento. “Somos, geralmente, o primeiro contato do paciente com os serviços de saúde. O enfermeiro é importante para garantir o acesso do usuário e a sua vinculação à equipe de Saúde da Família”, afirma ela.

 

“Tentamos ver o indivíduo como um todo para valorizar as questões importantes, não só biológicas, mas psicológicas, familiares e sociais”

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