MALAFAIA DIZ QUE MORAES DEVERIA SER PRESO APÓS PRISÃO DE BRAGA NETTO
Líder religioso criticou o STF após o ministro Alexandre de Moraes determinar a prisão do general Braga Netto por obstrução de Justiça
Silas Malafaia, um dos líderes da Igreja Evangélica no Brasil, classificou como “imoral e ilegal” a prisão preventiva do ex-ministro da Casa Civil no governo Bolsonaro Walter Braga Netto, decretada no sábado (14/12) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
A decisão considerou que o general atuou para prejudicar as investigações sobre o suposto golpe de Estado organizado por militares após a vitória de Lula nas eleições de 2022. O general foi citado em conversas entre outros militares, localizadas pela Polícia Federal (PF). Em suas redes sociais, Malafaia criticou as investigações e disse que Moraes “deveria ser preso”.
“Conversa entre dois generais de um ano e meio atrás não é fato novo nem tampouco fato concreto. Conversa não é fato concreto. Não tem materialidade. Onde está que Braga Netto tentou impedir [as investigações]? Isso é uma vergonha, um abuso de poder do ditador da toga [Moraes], pra promover a perseguição política. Agora, pra gente pensar: esse inquérito foi concluído há mais de dez dias, mais de 30 pessoas foram indiciadas e o caso foi enviado ao MP [Ministério Público Federal]. Como alguém pode ser preso agora por obstrução de uma investigação que já foi concluída? Isso é um absurdo. A prisão de Braga Netto é imoral, ilegal e mancha o Judiciário”, afirmou o líder religioso.
Malafaia atacou também o STF, que, segundo ele, estaria “protegendo” Moraes. “O STF deixou de ser Supremo Tribunal Federal para se tornar Supremo Tribunal da Injustiça. Uma confraria de amigos pra proteger o ditador da toga,
Alexandre de Moraes. Esse sim vem atentando contra o Estado Democrático de Direito. Ele tem que sofrer impeachment e ser preso. Ele preside inquéritos imorais e ilegais, como o da fake news, abuso de poder, usando informações do TSE pra abastecer inquéritos no STF para perseguição política”, criticou.
CRÉDITO: METRÓPOLES