Medidas contra covid-19 e varíola dos macacos serão reforçadas em presídios

Vara de execuções prisionais determina que as instituições penais devem considerar 19 medidas apresentadas pelo relatório da Gerência de Saúde do Sistema Prisional (GESSP) 


(crédito: Breno Fortes/CB/D.A Press)

A juíza da Vara de Execuções Penais, Leila Cury, determinou que os órgãos do sistema prisional do Distrito Federal adotem medidas recomendadas para reforçar a prevenção da covid-19 e da varíola dos macacos. Decisão foi aprovada nesta sexta-feira (25/11).

De acordo com o documento oficial, as instituições penais devem considerar 19 medidas apresentadas pelo relatório da Gerência de Saúde do Sistema Prisional (GESSP). Além disso, é necessário que os órgãos efetuem o monitoramento de casos suspeitos e confirmados.

A magistrada também determinou que sejam informados o CDPDDH, CDDHCEDP (CLDF), Ouvidoria Nacional dos Serviços Penais (DEPEN), Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (Disque 100), CDHM (Câmara dos Deputados), para que solicitem eventuais contatos com os familiares das pessoas presas, e os orientem sobre evitar as visitas caso se encontrem com sintomas respiratórios.

Boletim covid-19

Em paralelo ao crescimento desenfreado de casos da covid-19 no Distrito Federal, a taxa de transmissão também não dá trégua aos brasilienses. O boletim epidemiológico — estudo feito pela Secretaria de Saúde — revelou que, em 24 horas, o DF registrou 1.501 diagnósticos da doença, e a taxa de transmissão está em 1,88. Na quinta-feira (24/11), 563 casos foram confirmados e o índice viral estava em 1,80.

O valor atual indica que um grupo de 100 pessoas infectadas podem transmitir o vírus para outras 188. A última vez que a pasta registrou um valor tão alto foi em 25 de janeiro (2,04). Desta forma, a pandemia continua fora de controle, segundo a Organização Mundial de Saúde, pois o número está acima de 1.

Em relação aos diagnosticados, a pasta confirmou 938 pacientes, em comparação com o valor dessa quinta-feira (24/11). Com isso, o DF chega à marca de 851.364 infectados desde o início da vigilância — 20 de março de 2020. Destes, 832.994 se recuperaram e 11.835 vieram a óbito.

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