POLÍCIA PRENDE MOTORISTA DE PORSCHE APÓS ACIDENTE COM MORTE EM BELO HORIZONTE


POLÍCIA PRENDE MOTORISTA DE PORSCHE APÓS ACIDENTE COM MORTE EM BELO HORIZONTE 

Delegado indiciou o empresário por homicídio culposo; o homem estava sem CNH e apresentava sinais de embriaguez

Veículo avaliado em R$ 840 mil ficou destruído

REPRODUÇÃO / RECORD MINAS

A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu o motorista do Porsche que se envolveu em um acidente com morte na madrugada desta segunda-feira (11), na região oeste de Belo Horizonte.

De acordo com os investigadores, o empresário Rodrigo Rodrigues Andrade Chiatti, de 32 anos, apresentava sinais de embriaguez, apesar de não ter realizado o teste do bafômetro.

A Polícia Civil informou que o preso não tinha carteira de habilitação. O documento foi cassado depois que ele cometeu uma infração gravíssima, em 2011, enquanto tinha apenas a carteira provisória.

Na tarde desta segunda-feira, o delegado responsável pelo caso indiciou o motorista por homicídio culposo, com agravante por não estar habilitado.

A dinâmica do acidente ainda não foi esclarecida, mas os investigadores já sabem que o motorista é o dono do carro. O passageiro, que morreu, era Cayke Peregrino Tavares, de 32 anos, amigo do condutor. O banco em que ele estava se soltou, e Tavares foi arremessado para fora do carro.

Segundo os delegados, Chiatti é dono do Porsche e mora na Bahia. O carro, comprado entre maio e abril deste ano, estava na casa do pai dele, em Minas Gerais. Tavares teria usado o veículo de luxo para buscar o colega no aeroporto antes do acidente. Depois disso, o proprietário teria assumido a direção. Os investigadores apuram por onde a dupla passou em seguida.

De acordo com o boletim de ocorrência, o motorista se recusou a fazer o teste do bafômetro, mas os policiais identificaram nele sinais de embriaguez. Um vídeo publicado em uma rede social antes do acidente mostra os dois homens no carro e uma garrafa de cerveja.

Depois de ser atendido no Hospital João 23, o motorista foi levado para a delegacia, acompanhado de advogados. Ele permaneceu em silêncio durante todo o interrogatório, informou a Polícia Civil. Após receber voz de prisão, o homem voltou a ser levado para um hospital, ao se queixar de dores. Ele é monitorado por policiais e, quando receber alta médica, será encaminhado para o sistema prisional. A reportagem tenta contato com a defesa do empresário.

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