TESOURO NACIONAL REBAIXA NOTA DO GOVERNO DE GOIÁS

A capacidade de pagamento (Capag) do governo de Goiás neste ano caiu de B para C, ficando sem aval da União para novos empréstimos.

A capacidade de pagamento (Capag) do governo de Goiás neste ano caiu de B para C, segundo informou nesta quarta-feira (6/12) o Tesouro Nacional. Outro Estado que também sofreu queda foi Pernambuco. Desta forma, ambos deixaram de ser elegíveis para receber operações de crédito com a garantia da União. A nota de Goiás foi revista para baixo em razão dos efeitos da suspensão de dívidas do Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

A análise da capacidade de pagamento apura a situação fiscal dos Estados e municípios que querem contrair novos empréstimos com garantia da União. O objetivo da classificação é verificar se um novo endividamento representa risco de crédito para o Tesouro Nacional.

A metodologia do cálculo é composta por três indicadores: endividamento, poupança corrente e índice de liquidez, que avaliam o grau de solvência, a relação entre receitas e despesa correntes e a situação de caixa para verificar a saúde fiscal do Estado ou município.

Todos os Estados sem boa classificação de capacidade de pagamento em 2023 possuem índice de liquidez maior ou igual a 100%, o que significa que o volume de obrigações de curto prazo das fontes de recursos não vinculadas é superior aos recursos em caixa.

Demais Estados

Além de Pernambuco e Goiás, não são elegíveis para receber garantias da União em 2023 os Estados do Amapá (nota C), do Maranhão (nota C), de Minas Gerais (nota D), do Rio de Janeiro (nota D), do Rio Grande do Norte (nota C) e do Rio Grande do Sul (nota D).

Outros 19 Estados tiveram notas A e B, que permitem que recebam garantia da União para contratação de novos empréstimos. Neste ano, cinco Estados receberam o conceito máximo A, indicativo da melhor situação fiscal, contra sete em 2022. Além dos Estados do Espírito Santo, do Mato Grosso, da Paraíba e de Rondônia, que repetiram em 2023 a nota máxima, foi classificada como A a situação fiscal da Bahia.

Por outro lado, Mato Grosso do Sul, Pará e Roraima diminuíram suas notas de A para B.

JNFBRASIL JORNALNOSSAFOLHA-DF ENTORNO E GOIÁS.

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