No Distrito Federal, mais de 100 cirurgias eletivas foram realizadas em 15 dias de mutirão

 Procedimentos foram contratados pela Secretaria de Saúde em instituições privadas do Distrito Federal


Até agora foram executadas 122 cirurgias eletivas, sendo 51 hernioplastias, 46 colecistectomias e 25 histerectomias | Foto: Divulgação/ICTDF

O Governo do Distrito Federal (GDF) chegou à marca de mais de 100 cirurgias eletivas realizadas pelo mutirão com apoio da rede privada. Os procedimentos foram contratados pela Secretaria de Saúde (SES-DF) para o atendimento inicial de 3.233 pacientes, com investimento total de R$ 19,7 milhões.

Desde 22 de setembro, início da ação, foram executadas 122 cirurgias eletivas, sendo 51 hernioplastias (hérnia), 46 colecistectomias (retirada da vesícula biliar) e 25 histerectomias (remoção do útero). As intervenções ocorreram nos hospitais São Mateus (37), Daher (50), São Francisco (23) e HC (12). Os dados foram registrados nessa quinta-feira (6).

A partir deste sábado (8), começam as operações nos hospitais Home e Anchieta. E, em breve, no Hospital Águas Claras.

O edital do mutirão de cirurgias eletivas prevê a realização de 1.600 cirurgias de colecistectomia, 960 de herniorrafia e hernioplastia e 673 histerectomias – totalizando 3.233 procedimentos. Cada processo inclui a realização de cirurgia, internação de até 48 horas e consultas pré e pós-operatório.

 

“COM O MUTIRÃO, CONSEGUIREMOS REDUZIR A LISTA DE ESPERA, DESAFOGAR O SISTEMA DE SAÚDE E DIRECIONAR RECURSOS A OUTRAS ÁREAS QUE TAMBÉM PRECISAM DE ATENÇÃO”LUCIANO MORESCO, SECRETÁRIO-ADJUNTO DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE

Os sete hospitais da rede particular selecionados terão 120 dias para a execução das intervenções e receberão conforme o número realizado e a tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). As normas foram previstas em edital publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) do dia 5 de setembro. Os contratos foram assinados com o envolvimento e apoio do controle social e do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

O secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Moresco, explica que todos os pacientes a serem beneficiados são acompanhados pela rede pública e foram encaminhados de acordo com a prioridade pelo Complexo Regulador do Distrito Federal. “É um perfil de paciente que será altamente impactado de forma positiva, sendo pacientes que recorrentemente vão a prontos-socorros necessitando de intervenção para analgesia e controle de sintomas”, afirma.

De acordo com Moresco, a amplificação do número de procedimentos afeta todos os níveis de atendimento em saúde. “Entendemos que um paciente cirúrgico regularmente recorre aos prontos-socorros para atendimento em clínica médica e, por vezes, são atendidos em cirurgias emergenciais devido ao agravamento do quadro, o que consome uma parcela importante de serviços da saúde, tensionando toda a rede. Com o mutirão, conseguiremos reduzir a lista de espera, desafogar o sistema de saúde e direcionar recursos a outras áreas que também precisam de atenção”, ressalta Moresco.

Em paralelo ao mutirão, a Secretaria de Saúde trabalha planos operacionais nos hospitais regionais da rede para a ampliação de cirurgias, priorizando procedimentos oncológicos, além daqueles já judicializados

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