ENVOLVIDO NA CONTRAÇÃO INTESTINAL E OS NEURÔNIOS MOTORES INIBITÓRIOS ENVOLVIDOS NO RELAXAMENTO DA VICERA
ENVOLVIDO NA CONTRAÇÃO INTESTINAL E OS NEURÔNIOS MOTORES INIBITÓRIOS ENVOLVIDOS NO RELAXAMENTO DA VICERA
Imagem de gânglio entérico, conjunto de neurônios que atuam no funcionamento do trato intestinal; à esquerda, neurônios imunorreativos a enzima óxido nítrico sintase neuronal (NOSn), e à direita, neurônios positivos para a enzima acetilcolinatransferase (ChAT), regulando sua atuação – Imagem: Cedida pelos pesquisadores
Anticorpos
Segundo os pesquisadores, a aplicação de anticorpos visando a neutralização do TNFa em pacientes com DII induziu a redução ou desaparecimento da doença em grande parte dos pacientes. “O Adalimumabe foi o medicamento testado no estudo, demonstrou eficácia e segurança no tratamento da colite ulcerativa moderada à grave”, descreve Patrícia Castelucci. “A remissão clínica foi observada em aproximadamente 40% dos pacientes na 8ª e 26ª semana, e em quase um quarto dos pacientes após um ano de acompanhamento, porém não havia ainda sido descrito o efeito sobre as diferentes classes dos neurônios entéricos”.
“O tratamento no estudo experimental foi eficaz na recuperação dos animais referente à perda de peso, consistência das fezes e sangue nas mesmas, características clínicas encontradas em pacientes que sofrem com colite ulcerativa’, destaca a professora. “Além disso, as classes neuronais que compõem o intestino se recuperaram com o uso do medicamento”.
A pesquisa foi realizada por Roberta Figueiroa de Souza, doutoranda do Programa de Pós-graduação de Biologia de Sistemas do ICB. O estudo teve a colaboração do pesquisador Felipe Alexandre Machado e da professora Patricia Castelucci, do Departamento de Anatomia do ICB.
O artigo de revisão Study of tumor necrosis factor receptor in the inflammatory bowel disease foi publicado na revista científica World Journal ou Gastroenterlogy em maio de 2023. O trabalho teve apoio da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
REPRODUÇÃO: JORNAL DA UPS.