G20: Campanha celebra proposta do Brasil para taxar super-ricos

G20: Campanha celebra proposta do Brasil para taxar super-ricos

PIB: Lula e Fernando Haddad. Créditos: Ricardo Stuckert / PR

Em dezembro de 2022, no fim do governo Bolsonaro, Haddad já falava em PIB de 3%, em meio às tratativas da PEC da Transição. O Copom, sob o comando de Campos Neto, e o mercado falavam de alta de 0,9%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (1º) que em 2023, primeiro ano do governo Lula, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,9% frente a 2022, totalizando um montante de R$ 10,9 trilhões em transações comerciais. O PIB per capita alcançou R$ 50.193,72 (em valores correntes) em 2023, um avanço (em termos reais) de 2,2% em relação ao ano anterior.

Pelas redes sociais, Lula comemorou o crescimento da economia e alfinetou os pessimistas. “O PIB do Brasil cresceu 2,9% em 2023, segundo o IBGE. Vocês lembram que a previsão de alguns era 0,9%? Crescemos bem mais que o previsto e vamos continuar trabalhando para crescer com qualidade e pela melhora de vida de todos”.

O resultado mostra que as projeções do ministro Fernando Haddad, da Fazenda, de que a atividade econômica teria alta de cerca de 3%, estavam certas. Errou o mercado, que projetava alta em torno de 1%. Em dezembro de 2022, no fim do governo Bolsonaro, Haddad já falava em PIB de 3%, em meio às tratativas da PEC da Transição, para reajustar as previsões orçamentárias erradas feitas por Bolsonaro.

À época, o Comitê de Política Monetária (Copom), sob o comando de Roberto Campos Neto, e o boletim Focus – pesquisa do Banco Central com agentes do mercado financeiro – apostavam em crescimento de 0,9% da economia em 2023, com alta de apenas 7% no setor agropecuário. Segundo dados divulgados pelo IBGE nesta sexta, o agro bateu recorde ao crescer 15,1% em 2023. Os principais destaques foram  a soja (27,1%) e o milho (19,0%), que alcançaram produções recordes na série histórica.

No setor de serviços, que cresceu 2,4%, todas as atividades registraram crescimento: atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (6,6%), Atividades imobiliárias (3,0%), Outras atividades de serviços (2,8%), Informação e comunicação (2,6%), Transporte, armazenagem e correio (2,6%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,1%) e Comércio (0,6%). Na indústria, que cresceu 1,6%, os destaques foram o extrativismo, com alta de 7,8%, especialmente nos setores de petróleo e gás e mineração.

A Despesa de Consumo das Famílias avançou 3,1% em relação ao ano anterior puxada pela massa salarial real, pelo arrefecimento da inflação e pelos programas governamentais de transferência de renda. A Despesa do Consumo do Governo, por sua vez, registrou crescimento de 1,7%. No âmbito do setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 9,1%, enquanto as Importações de Bens e Serviços caíram 1,2%.


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