Governo não deve prorrogar intervenção na Segurança do DF, diz Celina Leão

 Segundo a governadora em exercício, a prorrogação do uso da Força Nacional é ‘mais um auxílio para o Distrito Federal’

Celina Leão na formatura do programa Fábrica Social, na Cidade Estrutural

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, disse nesta segunda-feira (23) não acreditar em uma possível ampliação da intervenção na Segurança Pública do DF. Segundo ela, a sinalização por parte do governo federal é de não prolongar a medida, que vale até 31 de janeiro.

“Toda sinalização é de que não há a vontade de prorrogar essa intervenção. Nós estamos fazendo uma transição, e com certeza a gente deve anunciar em breve o nome do nosso próximo secretário de Segurança”, afirmou Celina após evento de formatura de costureiros do programa Fábrica Social.

A governadora afirmou que a prorrogação do uso da Força Nacional de Segurança Pública faz parte do plano montado pelo interventor Ricardo Cappelli para manter a ordem na capital após os ataques de vandalismo ocorridos em 8 de janeiro. A prorrogação foi publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (23) e vale até 4 de fevereiro.

De acordo com Celina, o objetivo é manter a segurança durante a posse dos eleitos para os cargos do Congresso Nacional, em 1° de fevereiro.

“A prorrogação do uso da Força Nacional é mais um auxílio para o DF. Nós teremos a posse dos senadores e deputados federais, então temos um planejamento que está sendo executado pelo interventor Cappelli e que vai acontecer, sim, com o auxílio da Força Nacional”, disse a governadora.

A Fábrica Social

A Fábrica Social, centro de capacitação e qualificação profissional, formou nesta segunda-feira (23) 170 alunos. A cerimônia de formatura dos novos costureiros ocorreu no galpão que abriga as máquinas de costura, na Cidade Estrutural. A governadora e o secretário do Trabalho, Thales Mendes, entregaram o diploma para os formandos.

“Nossos esforços são para que essas pessoas passem em qualquer curso de qualificação profissional e tenham condições de enfrentar o mercado de trabalho, que é cada vez mais competitivo. O objetivo é que elas sejam absorvidas pelo mercado o mais rápido possível. Desta forma, encaminhamos esse cadastro de alunos para as empresas”, disse o secretário.

O trabalho desenvolvido pelos costureiros produziu material de cama utilizado pela Secretaria de Saúde nos hospitais públicos do DF. De acordo com Mendes, já foram investidos R$ 17 milhões em materiais que geram economia para os cofres públicos.

A Fábrica Social tem o objetivo de promover a educação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade social, inscritas no Cadastro Único em programas do governo federal (CadÚnico). O projeto existe há quatro anos e já atendeu mais de 600 pessoas. Celina ainda explicou que cada aluno recebe uma ajuda de custo no valor de R$ 304 para alimentação e transporte.

Na ocasião, foi anunciado que o GDF adquiriu o material necessário para montar a segunda Fábrica Social, que será de pré-moldados.

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