Iphan: servidores rejeitam indicações políticas e pedem nome técnico
O ex-deputado distrital Leandro Grass (PV) é cotado para assumir a presidência do Iphan. Em carta, associação pediu indicação técnica
A Associação de Servidores do Ministério da Cultura enviou uma carta à ministra Margareth Menezes em que rejeita a indicação de nomes políticos para a presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Na carta, os servidores do órgão filiados à associação pedem que o novo responsável pelo comando do instituto tenha perfil técnico, “com experiência e reconhecimento no campo do patrimônio cultural e da gestão pública no setor”.
Conforme a coluna Grande Angular, do Metrópoles, o ex-deputado distrital e ex-candidato ao Governo do Distrito Federal Leandro Grass (PV) é cotado para assumir a vaga.
Grass é professor, sociólogo e mestre em Desenvolvimento Sustentável e Gestor Cultural. Ele foi candidato ao Governo do Distrito Federal nas eleições passadas.
Também integrou o governo de transição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na Coordenação do Grupo Técnico de Desenvolvimento Regional.
Outra demanda da associação é que não sejam indicadas pessoas que “tenham atuado em consonância com os governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro” para cargos de alta gestão dentro do MinC.
Ao final, a entidade recomenda a nomeação de Nivaldo Andrade, conselheiro titular do Iphan, ou Célia Corsino, ex-superintendente do órgão em Minas Gerais.
“Gostaríamos de salientar que uma das pautas sobre a qual entendemos que se deve avançar é a da normalização de procedimentos que assegurem a ocupação de cargos de alta gestão do IPHAN por profissionais com formação técnica e experiência na área, utilizando ainda mecanismos que ampliem a participação dos servidores do órgão nos processos de tomada de decisão como, por exemplo, por meio da indicação em lista tríplice”, destaca a carta.