'Nesse formato, tendência é que GDF não permita mais saída do bloco', diz Celina Leão sobre Raparigueiros

 Governadora em exercício afirmou que GDF vai se reunir com direção do bloco para conversar sobre casos de violência que marcaram festa. Pelo menos 10 pessoas foram esfaqueadas, segundo Polícia Militar.


Governadora em exercício Celina Leão faz balanço sobre carnaval no DF — Foto: Reprodução

A governadora em exercício Celina Leão (PP) disse, nesta quarta-feira (22), que o Governo do Distrito Federal (GDF) vai se reunir com a direção do bloco Raparigueiros após os casos de violência registrados no último domingo (19). De acordo com ela, há possibilidade de que os Raparigueiros não saiam no carnaval de Brasília nos próximos anos.

Pelo menos 10 pessoas foram esfaqueadas no bloco Raparigueiros, segundo a Polícia Militar. Além disso, armas brancas, como facas, foram apreendidas.

“Nesse formato, como aconteceu, a tendência é de que o GDF não permita a saída do bloco”, afirmou Celina Leão em coletiva à imprensa no Palácio do Buriti para apresentar um balanço sobre o carnaval de 2023.

A governadora, no entanto, disse que foram 120 mil pessoas no bloco e que nenhuma perdeu a vida, apesar dos casos de violência. “Aquelas pessoas que foram cometer crimes encontraram uma polícia pronta, especializada, firme e combativa”, afirmou.

Segundo ela, os episódios não correspondem à festa como um todo. “Tivemos um fato isolado que saiu das estatísticas, mas foi um bloco isolado. Não é aquilo que se passou no carnaval”, disse Celina Leão.

Após os crimes registrados no bloco, o Raparigueiros divulgou uma nota em que repudiou “todo e qualquer ato de violência”.

“Milhares de foliões não podem ser vítimas e muito menos culpados por uma minoria que sai às ruas para cometer delitos”, diz o Raparigueiros.

A governadora em exercício informou ainda que 1,5 milhão de pessoas foram às ruas no carnaval de 2023 no Distrito Federal. Em relação à segurança, Celina Leão disse que houve uma queda de 24% em relação às ocorrências, em comparação com 2020, último ano que a capital celebrou a folia.

Em nota a Polícia Civil informou que o maior número de ocorrências registradas nas delegacias foi o de furto de celulares. Ao todo, 342 aparelhos foram subtraídos e 19 apreendidos, segundo dados da corporação contabilizados até terça-feira (21).

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