OPERADORAS DE SAÚDE CORTA PLANO PESSOAS COM AUTISMO NO DISTRITO FEDERAL.
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OPERADORAS DE SAÚDE CORTA PLANO PESSOAS COM AUTISMO NO DISTRITO FEDERAL.
Essa situação envolvendo o cancelamento unilateral de planos de saúde de pessoas com autismo no Distrito Federal é extremamente preocupante e inaceitável. As famílias estão sendo surpreendidas com mensagens informando sobre o fim da cobertura, alegando “prejuízos acumulados” pelas operadoras.
O caso da pequena Aurora, de 7 anos, é emblemático. Sua mãe, Bruna Souza, recebeu a notícia do cancelamento do plano em 30 dias enquanto estava no hospital, tendo uma crise de ansiedade diante da possibilidade da filha ficar sem atendimento médico. Essa não é uma situação isolada, infelizmente.
De acordo com a Defensoria Pública do DF, apenas nos primeiros quatro meses deste ano, mais de 300 denúncias foram registradas sobre o cancelamento unilateral de planos de saúde de pessoas com autismo, inclusive de crianças em tratamento. Essa é uma clara violação dos direitos dessas famílias.
Negar cobertura de saúde a pessoas com transtorno do espectro autista é uma forma de discriminação inaceitável. Todos têm direito ao acesso à saúde, independentemente de sua condição. As operadoras não podem simplesmente cancelar unilateralmente os planos, sem justificativa plausível, como prevê a legislação.
É dever do Estado e das autoridades competentes coibirem essas práticas abusivas e garantirem que as pessoas com autismo tenham acesso aos tratamentos e acompanhamento médico necessários. As famílias afetadas devem buscar orientação jurídica para tomar as medidas cabíveis e assegurar a manutenção da cobertura.
Essa situação precisa ser combatida com firmeza pelas autoridades, em defesa dos direitos e da dignidade das pessoas com autismo e suas famílias. Negar cobertura de saúde a essa população vulnerável é uma grave violação que não pode ser tolerada.
É fundamental que haja maior fiscalização e punição rigorosa das operadoras que descumprem a legislação e negam atendimento a pessoas com transtorno do espectro autista. Somente assim será possível garantir o acesso à saúde e o respeito aos direitos dessa comunidade.
Por: Brenda Yasmin
JNFBRASIL-JORNAL
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